Professor (a): Solange Cabral de Deus
Turma: 7º D
Disciplina:Arte
Canal de resposta:solangedeus@professor.educacao.sp.gov.br
solangedeus@prof.educacao.sp.gov.br
Código do Classroom: oauspiw
Facebook: https://www.facebook.com/groups/370814286391847/
Todas as Quintas feiras das 14h. as 15h29m.
Prazo de envio:
Período de envio: 27/07 À 31/07/2020
Hab. EF07AR14,15, EF07AR31,34,35.
BNCC: 1, 2, 3, 4, 10.
Tempo: 1h50m.
Objetivo: Compreender manifestação por meio de
figurino
Tema: Figurino x Representação cultural
Material utilizado:Caderno, material
escolar do aluno
Tarefas:
1. Apreciação:
2. Fazer Atividade
(A,B,C,D)
A.Desenho de um figurino que possa representá-lo na sociedade.
3. Reflexão:
B- Descrever sobre o figurino desenhado.
4. Interação:
C-Compartilhar seu figurino por meio de tecnologia.
5. Análise
D-Faça a sua análise de um figurino
compartilhado.
Orientações:
Figurino é o traje usado por um personagem de
uma produção artística (cinema, programa, teatro ou vídeo) e o figurinista é o
profissional que idealiza ou cria o figurino. É necessário que o figurinista
conheça a fundo a história a ser tratada no trabalho, pois o figurino tem que
revelar muito dos personagens. (Wikipédia)
O figurinista é o
artífice que elabora o figurino utilizado por personagens de uma produção
artística, seja ela no formato cinematográfico, televisivo ou teatral. Ele tem
em suas mãos a responsabilidade de criar indumentárias que atendam a um roteiro
anteriormente produzido e a ele concedido pelos produtores da obra em questão.
Este profissional tem a tarefa de providenciar peças que contemplem as
exigências psicológicas e simbólicas de um determinado ser fictício.
O vestuário de uma
pessoa diz muito sobre ela, expressa suas características mais íntimas, seu
estilo, sua personalidade. O mesmo se dá com relação a um personagem, mas é
preciso levar em conta o contexto do enredo, tempo e espaço nos quais ele está
inserido, o cenário das gravações, o corpo do ator, que será o ponto de
referência para a produção do figurino, e os elementos que compõem sua psique.
Sem falar nas condições de luz e de cor ditadas pelos diretores de arte e de
fotografia.
Este especialista
deve, a partir do conhecimento prévio do enredo e de suas peculiaridades,
providenciar, além das indumentárias dos personagens principais, as peças que
contemplarão os figurantes, e também os acessórios necessários, tais como
bengalas, bolsas, chapéus, luvas, óculos, entre outros elementos.
Ele submete sua
criação ao cineasta, que a direciona ao diretor de arte, o qual irá orientar
seu uso e, se o projeto for aceito, será realizado então um orçamento. Uma vez
adquirida a matéria-prima necessária, tais como tecidos e detalhes que comporão
o vestuário, é constituída uma oficina e é escolhido o grupo de artífices que
irá elaborar o figurino – normalmente eles são selecionados pelo próprio
figurinista.
O corpo do artista é
fundamental na escolha do figurino, mas é levado em conta não apenas seus
atributos físicos, mas principalmente seus aspectos emocionais e sua dimensão
histórica, o meio cultural de que ele também se compõe e a influência social
decisiva sobre a mentalidade e o comportamento de cada um. Uma pessoa não é
igual a outra, portanto a singularidade do ser e o personagem interpretado
deverão determinar a produção do figurino.
Este profissional
deverá possuir uma boa educação cultural e intelectual. Em países como a
Itália, França e Estados Unidos, esta profissão é bem valorizada, mas no Brasil
esta modalidade profissional ainda não conquistou o reconhecimento devido e não
são muitas as escolas que preparam adequadamente o bom profissional.
Normalmente eles provêm de oficinas de corte e costura ou de cursos
direcionados para estilistas, em instituições como o Senai. O especialista deve
estar ciente de tudo sobre a moda, sua história e evolução, as indumentárias e
acessórios necessários.
Referência de
figurinos de dança/cortejo Maracatu:
http://maracatuleaonazareno.blogspot.com/2006/07/projeto-cultural.html
Inicialmente falar de
maracatu era de uma festa popular ligada às comemorações da Igreja católica,
mas, com o término do período de escravização, passou a ser uma manifestação
cultural integrante do Carnaval. De raízes africanas e com forte influência das
culturas indígena e europeia, o maracatu, originado em Pernambuco, é um cortejo
popular que mistura música, dança e encenação.
O cortejo encena a
coroação do rei do Congo, que faz alusão ao período escravista no Brasil, no
qual os senhores dos escravizados elegiam entre os cativos os chamados reis do
Congo, uma espécie de representantes dos trabalhadores da senzala junto ao
poder colonial. Aliado a essa encenação, o cortejo desfilava pelas ruas com
fantasias coloridas ao toque dos atabaques e de um canto que remetia â saudade
da terra natal. Com o passar do tempo essa manifestação foi cada vez mais se aproximando
de um teor religioso ligado ao candomblé. Entretanto, com a abolição da
escravatura e a falta da necessidade de ter a figura do rei do Congo na
sociedade, o maracatu foi gradativamente se transformando em um fenômeno do
Carnaval do Recife e de Olinda.
Em um desfile de
maracatu é possível notar a presença de personagens com roupas e ornamentos
ricamente decorados. Levando o cortejo, há o porta-estandarte, responsável por
carregar o estandarte que representa a comitiva, seguido da dama do paço, figura
feminina que conduz a calunga, ícone sagrado ligado às entidades religiosas
bantas associadas ao mar e detentoras do axé do maracatu.
Outros personagens do
cortejo são as damas de frente, as baianas de cordão ou catirinas, as baianas
ricas, as figuras do príncipe e da princesa, dos lampiões e do caboclo de
lança, que usam pesadas fantasias e lanças feitas de madeira decoradas com
fitas.
(a coreografia é
composta de movimentos frenéticos, pois eles correm de um lado para o outro,
agitam suas lanças e executam manobras chamadas de “caídas”.
Os maracatus paravam
em frente às casas dos protetores e ali dançavam durante alguns minutos.
Antigamente licenciavam-se dezenas deles e apresentavam-se com verdadeiros
luxo. Nas sedes havia demoradas festas, com danças e batuques, a que assistiam
os soberanos sob um docel de veludo. Todos os negros da costa, tão comuns no
Recife de ontem, (Sette, Mário. Maxambombas)
Em meados do séc. XX,
o maracatu passou por um período difícil, com poucas comunidades, sem apoio
institucional para manter vivas as tradições. Apenas na década de 1990, com o
movimento Manguebeat, liberado por grupos como Nação Zumbi, do músico Chico
Sciense (1966-1997), e misturando a tradição do maracatu com ritmos pop e rock.
Hoje em dia, o maracatu é praticado e referenciado por vários grupos em todo o
território nacional e também no exterior.
Fontes:
Livro Didático: Todas as Artes. Páginas:322, 323.
Site: https://www.infoescola.com/profissoes/figurinista/
Observações:
Registrar experiência no caderno
Interagir com o material pedagógico escolar
Nenhum comentário:
Postar um comentário