quinta-feira, 30 de julho de 2020

ATIVIDADE 10 - 7º D - PROFª SOLANGE

Professor (a): Solange Cabral de Deus

Turma: 7º  D 

Disciplina:Arte

Canal de resposta:solangedeus@professor.educacao.sp.gov.br

solangedeus@prof.educacao.sp.gov.br

Código do Classroom: oauspiw

Facebook: https://www.facebook.com/groups/370814286391847/

Todas as Quintas feiras das 14h. as 15h29m.

Prazo de envio: Uma semana após a publicação

Período de envio: 27/07 À 31/07/2020

Hab. EF07AR14,15, EF07AR31,34,35.

BNCC: 1, 2, 3, 4, 10.

Tempo: 1h50m.

Objetivo: Compreender manifestação por meio de figurino

Tema: Figurino x Representação cultural

Material utilizado:Caderno, material escolar do aluno

Tarefas:

1.      Apreciação:

https://boranda.bandcamp.com/album/como-manda-o-figurino

Figurino é o traje usado por um personagem de uma produção artística e o figurinista é o profissional que idealiza ou cria o figurino. É necessário que o figurinista conheça a fundo a história a ser tratada no trabalho, pois o figurino tem que revelar muito dos personagens. Wikipédia

 

2. Fazer Atividade (A,B,C,D)

A.Desenho de um figurino que possa representá-lo na sociedade.

 

3.      Reflexão:

B- Descrever sobre o figurino desenhado.

4.      Interação:

C-Compartilhar seu figurino por meio de tecnologia.

5.      Análise

D-Faça a sua análise de um figurino compartilhado.

 

 

Orientações:

 

Figurino é o traje usado por um personagem de uma produção artística (cinema, programa, teatro ou vídeo) e o figurinista é o profissional que idealiza ou cria o figurino. É necessário que o figurinista conheça a fundo a história a ser tratada no trabalho, pois o figurino tem que revelar muito dos personagens. (Wikipédia)

 

O figurinista é o artífice que elabora o figurino utilizado por personagens de uma produção artística, seja ela no formato cinematográfico, televisivo ou teatral. Ele tem em suas mãos a responsabilidade de criar indumentárias que atendam a um roteiro anteriormente produzido e a ele concedido pelos produtores da obra em questão. Este profissional tem a tarefa de providenciar peças que contemplem as exigências psicológicas e simbólicas de um determinado ser fictício.

O vestuário de uma pessoa diz muito sobre ela, expressa suas características mais íntimas, seu estilo, sua personalidade. O mesmo se dá com relação a um personagem, mas é preciso levar em conta o contexto do enredo, tempo e espaço nos quais ele está inserido, o cenário das gravações, o corpo do ator, que será o ponto de referência para a produção do figurino, e os elementos que compõem sua psique. Sem falar nas condições de luz e de cor ditadas pelos diretores de arte e de fotografia.

 

Este especialista deve, a partir do conhecimento prévio do enredo e de suas peculiaridades, providenciar, além das indumentárias dos personagens principais, as peças que contemplarão os figurantes, e também os acessórios necessários, tais como bengalas, bolsas, chapéus, luvas, óculos, entre outros elementos.

 

Ele submete sua criação ao cineasta, que a direciona ao diretor de arte, o qual irá orientar seu uso e, se o projeto for aceito, será realizado então um orçamento. Uma vez adquirida a matéria-prima necessária, tais como tecidos e detalhes que comporão o vestuário, é constituída uma oficina e é escolhido o grupo de artífices que irá elaborar o figurino – normalmente eles são selecionados pelo próprio figurinista.

O corpo do artista é fundamental na escolha do figurino, mas é levado em conta não apenas seus atributos físicos, mas principalmente seus aspectos emocionais e sua dimensão histórica, o meio cultural de que ele também se compõe e a influência social decisiva sobre a mentalidade e o comportamento de cada um. Uma pessoa não é igual a outra, portanto a singularidade do ser e o personagem interpretado deverão determinar a produção do figurino.

 

Este profissional deverá possuir uma boa educação cultural e intelectual. Em países como a Itália, França e Estados Unidos, esta profissão é bem valorizada, mas no Brasil esta modalidade profissional ainda não conquistou o reconhecimento devido e não são muitas as escolas que preparam adequadamente o bom profissional. Normalmente eles provêm de oficinas de corte e costura ou de cursos direcionados para estilistas, em instituições como o Senai. O especialista deve estar ciente de tudo sobre a moda, sua história e evolução, as indumentárias e acessórios necessários.

 

Referência de figurinos de dança/cortejo Maracatu:

http://maracatuleaonazareno.blogspot.com/2006/07/projeto-cultural.html

Inicialmente falar de maracatu era de uma festa popular ligada às comemorações da Igreja católica, mas, com o término do período de escravização, passou a ser uma manifestação cultural integrante do Carnaval. De raízes africanas e com forte influência das culturas indígena e europeia, o maracatu, originado em Pernambuco, é um cortejo popular que mistura música, dança e encenação.

O cortejo encena a coroação do rei do Congo, que faz alusão ao período escravista no Brasil, no qual os senhores dos escravizados elegiam entre os cativos os chamados reis do Congo, uma espécie de representantes dos trabalhadores da senzala junto ao poder colonial. Aliado a essa encenação, o cortejo desfilava pelas ruas com fantasias coloridas ao toque dos atabaques e de um canto que remetia â saudade da terra natal. Com o passar do tempo essa manifestação foi cada vez mais se aproximando de um teor religioso ligado ao candomblé. Entretanto, com a abolição da escravatura e a falta da necessidade de ter a figura do rei do Congo na sociedade, o maracatu foi gradativamente se transformando em um fenômeno do Carnaval do Recife e de Olinda.

Em um desfile de maracatu é possível notar a presença de personagens com roupas e ornamentos ricamente decorados. Levando o cortejo, há o porta-estandarte, responsável por carregar o estandarte que representa a comitiva, seguido da dama do paço, figura feminina que conduz a calunga, ícone sagrado ligado às entidades religiosas bantas associadas ao mar e detentoras do axé do maracatu.

Outros personagens do cortejo são as damas de frente, as baianas de cordão ou catirinas, as baianas ricas, as figuras do príncipe e da princesa, dos lampiões e do caboclo de lança, que usam pesadas fantasias e lanças feitas de madeira decoradas com fitas.

(a coreografia é composta de movimentos frenéticos, pois eles correm de um lado para o outro, agitam suas lanças e executam manobras chamadas de “caídas”.

Os maracatus paravam em frente às casas dos protetores e ali dançavam durante alguns minutos. Antigamente licenciavam-se dezenas deles e apresentavam-se com verdadeiros luxo. Nas sedes havia demoradas festas, com danças e batuques, a que assistiam os soberanos sob um docel de veludo. Todos os negros da costa, tão comuns no Recife de ontem, (Sette, Mário. Maxambombas)

Em meados do séc. XX, o maracatu passou por um período difícil, com poucas comunidades, sem apoio institucional para manter vivas as tradições. Apenas na década de 1990, com o movimento Manguebeat, liberado por grupos como Nação Zumbi, do músico Chico Sciense (1966-1997), e misturando a tradição do maracatu com ritmos pop e rock. Hoje em dia, o maracatu é praticado e referenciado por vários grupos em todo o território nacional e também no exterior.

Fontes: Livro Didático: Todas as Artes. Páginas:322, 323.

Site: https://www.infoescola.com/profissoes/figurinista/

 

 

Observações:

Registrar experiência no caderno

Interagir com o material pedagógico escolar

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