quarta-feira, 30 de setembro de 2020

ATIVIDADE 17 - 1ª A, B e C - PROFª ARIELLA


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 

Professora Dra: Ariella

Turmas: 1A, 1B, 1C

Disciplina: SOCIOLOGIA

Canal de resposta: ariellaaraujo@professor.educacao.sp.gov.br ou no Google Sala de Aula/Classroom

Prazo de envio: até 14/10/2020

Período envio: 28/09 a 02/10

 

 

Plantão de dúvidas por meio do e-mail, chat do CMSP e do Google Sala de Aula

Quartas-feiras

1A: 08h45  às 9h30 e 10h15 às 11h00

1B: 09h30 às 10h15 e 11h45 às 12h30

1C: 08h00 às 08h45 e 11h00 às 11h45

 

Google Sala de Aula

 

Tutorial de acesso aqui anexado

Caso você tenha seguido todos os passos e ainda assim sua turma não aparece, inserir os seguintes códigos:

1A: kqdalef

1B: 5eswwbx

1C: uqtittn

 

Material utilizado

Aula do CMSP e e box-resumo

 

Tarefa

Assistir a aula de Sociologia do CMSP e responder as questões

 

Objetivo

Perceber que a humanidade possui uma unidade na diferença e como a Cultura é elemento fundamental para operar a ligação entre a unidade e diferença.  Como construímos a Sociedade por meio desses valores e aprendizagens interiorizados por meio da Socialização.

 

 

Habilidades

Reconhecer que a unidade entre todos os seres humanos é o fato de que o homem é um ser cultural. Reconhecer o caráter social e culturalmente construído da humanidade.

 

Orientações

 

1)      Assistir as aulas de Sociologia do CMSP

 

Sobre Cultura: unidade na diferença, aula do dia 03 de Setembro

Disponível em: https://aulascentrodemidiasp.educacao.sp.gov.br/#!/midia?videoPlay=2565&id=11

 

Sobre Construindo Nossa Sociedade, aula do dia 10 de Setembro

Disponível em: https://aulascentrodemidiasp.educacao.sp.gov.br/#!/midia?videoPlay=2727&id=11.

 

2)      Consultar o Box-resumo elaborado (final do texto)

 

3)      Depois de assistir as duas aulas (03 e 10 de setembro), responder as seguintes questões:

 

a)      De acordo com as aulas, quais são as principais diferenças entre nós e os animais?

b)      Como Cultura pode ser definida a partir das aulas?

c)      De acordo com a aula, como aprendemos as nossas diferenças? O que nos une enquanto humanos?

d)      O que pode ser considerado uma Construção Social?

e)      Quando as professoras dizem que “nada é natural, tudo é uma construção social”, elas extraem de um autor. Que autor é esse e o que ele quer dizer com isso?

 

 

Observações:

 

São duas atividades: 1) assistir aula; b) responder as questões guia. Fiquem atentos aos prazos de envio e ao plantão de dúvidas, feito através das ferramentas citadas. As atividades são utilizadas para controle de frequência, ou seja, para não ficarem com faltas, entreguem as atividades. Coloquem no assunto do e-mail (se enviar por e-mail a atividade) Atividade 17, Nome e Série para que seja rapidamente identificada. Caso não tenham computador em casa são aceitas as atividades feitas no caderno/apostila por meio de fotos. Peço que procurem ingressar no Google Sala de Aula e nas outras ferramentas, como o chat do CMSP,  para entrega de atividades e plantão de dúvidas. Dúvidas? Escrevam no e-mail.

 

Box-resumo:  Socialização primária e socialização secundária

 

Nas atividades e aulas anteriores (principalmente a do dia 25 de junho) você aprendeu de forma geral o que é Socialização, entendida como o resultado de um processo que aprendemos na convivência com outros seres humanos (desde o nosso nascimento até a morte), com base em valores, ideias, atitudes e fazeres comuns. Ou seja, seus sentimentos sobre uma criança, sua ideia sobre um assunto, seu tratamento de respeito aos idosos ou seu modo de vestir, são aprendidos através do seu contato com as gerações anteriores

Mas se a Socialização consiste em um processo de aprendizagem, da interiorização de valores e costumes, como exatamente introjetamos esses valores, costumes, normas dentro de nós?

A esse processo acontece em dois níveis e nós Sociólogos chamamos de Socialização primária e secundária, que é o tema da aula do dia 02 de julho.

Denominamos socialização primária os contatos caracterizados por alto grau de afetividade, que constituem relações diretas e de forte proximidade entre os integrantes, as interações face a face. É nessa fase que os indivíduos internalizam suas experiências e estabelecem, na maioria dos casos, relações sólidas e permanentes. Isso ocorre principalmente na infância e no meio familiar . Em outros termos significa dizer que são valores aprendidos primariamente dentro da família, portanto, a família é o principal agente socializador

A socialização secundária, por outro lado, pode ser entendida como um processo que se inicia na infância e se estende por toda a nossa vida. É um momento em que é introduzida na fase da infância novos e diferentes valores vivenciados fora da família. Ocorre principalmente na escola, nos locais de trabalho, nos grupos de amigos, nas práticas esportivas em grupo, em associações, etc. Diferente da socialização primária, os agentes impulsionadores da disseminação de novos valore são mais diversificados.

Atualmente há que se considerar a influência dos meios de comunicação de massa como agentes de socialização capazes de causar impacto na formação dos indivíduos desde a primeira infância, por meio do programas televisivos e da publicidade direcionada ao público infantil. Caso queira aprofundar o seu conhecimento sobre isso, consultar o documentário chamado “Criança, a alma do negócio”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ur9lIf4RaZ4

Na aula do dia 09 e 16 de julho foram aprofundados, de forma prática, esses conceitos de socialização primária e secundária, ao apresentar como a Família (que nos ensina os primeiros valores, ou aquilo que consideramos regras básicas e éticas), a Escola (que tem função de nos ensinar saberes historicamente acumulamos, mas também a viver em Sociedade) e o Trabalho (apesar de ter regras e comportamentos específicos, aprofunda os que já são introjetados na escola) socializam e educam o indíviduo para viver em Sociedade. Quando são tratados Grupos Sociais (que podem ser os mais variados possíveis), você compreendeu como, apesar de valores padrões serem nos ensinados, conseguimos construir um certo tipo de autonomia através de um conceito muito importante chamado Afinidade, que nada mais é do que a tendência de nos relacionarmos a partir de valores e costumes comuns. Mas observe que na Sociologia a Afinidade assume outros contornos em autores como Max Weber, que elaborou o conceito de Afinidade Eletiva (a partir de uma visão da Química) para discutir a convergência entre ética protestante e o “espírito do capitalismo” na amadurecimento do capitalismo na Inglaterra, na Holanda e nos Estados nos séculos XVIII ao XIX.

Na aula do dia 23 de julho você irá entender como se constrói a Identidade a partir dos processos de socialização (primária e secundária) e da interação do indivíduo-sociedade ao longo da vida (desde o nascimento até a morte). Irá compreender que Identidade não é fixa, mas algo em permanente construção, tema aprofundado na aula do dia 30 de julho, que trabalhou, inclusive, como isso acontece  e que papel ela desempenha em nossas vida a partir da visão de dois sociólogos imporantes: Stuart Hall e Peter Berger. Essas perspectivas remetem à compreensão de que um indivíduo comporta várias “personas”, no sentido de que aprendemos e somos ensinados em formas consideradas adequadas para diversas ocasiões dentro dos muitos grupos sociais dos quais participamos. É justamente sobre esses grupos sociais que participamos que serão as aulas do dia 06 de 13 de agosto, em que você aprenderá como a construção dessa identidade ocorre por meio da interação com Grupos Sociais fora da família e da Escola.  A ideia é conseguir estabelecer uma conexão também com a influência que a Internet exerce hoje na formação não apenas de Grupos Sociais, mas também na conformação de relacionamentos como amizade e namoro. Para além da aula, eu completo aqui que esses temas  de relacionamentos por internet foram abordados pelo sociólogo polonês Zygmund Bauman, em Amor Líquido e, de forma mais breve, em Modernidade Líquida, e também por Eva Blu. Para Bauman, essa característica fluída da modernidade, de que nada mais é feito para durar, produz  impactos, inclusive, na forma como nos relacionamos

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