CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Professor (a): Vanessa
Turma: 6º ano B, C e D
Disciplina: Língua Portuguesa
Canal de resposta: vanessafilgueira@professor.educacao.sp.gov.br
Prazo de envio: 20/11/2020
Período de envio: 09/11/2020 a 13/11/2020
Plantão de dúvidas: →Blog da escola (em comentários na postagem da atividade), →E-mail
(endereço citado no canal de resposta) e→ Grupo no WhatsApp (número (11) 9 82853481).
Material utilizado: Caderno Aprender Sempre 6º ano volume 3.
Tema: Recuperação e Aprofundamento – Estrutura narrativa de Conto
de Mistério ou Assombração.
Tarefas:
1-
Assista a aula explicativa do CMSP para realizar essa
atividade
Link https://youtu.be/6hEImRPhBTk?list=PLAdEu5NtlLkaNoajKl7xSC4JlK9PDePYh
2-
Caderno do Aluno: Aprender Sempre 6º ano- Volume 3
3- O
texto e as questões abaixo encontram-se no Caderno Aprender Sempre, do 6º ano,
volume 3,
4- Responda
as questões
5- Na
aula passada, iniciamos a leitura do conto “Maria Angula”, texto este que
descobrimos ser de mistério.
Resuma em poucas palavras o que
você lembra do conto.
6- Leitura
do texto:
7- TRECHO 1[1]
...“Maria lembrou-se então de que na casa
vizinha morava dona Mercedes, cozinheira de mão-cheia, e, sem pensar duas
vezes, correu até lá.
— Minha cara vizinha, por acaso a senhora
sabe fazer sopa de pão com miúdos?
— Claro, dona Maria. É assim: primeiro
coloca-se o pão de molho em uma xícara de leite, depois despeja-se este pão no
caldo e, antes que ferva, acrescentam-se os miúdos.
— Só isso?
— Só, vizinha.
— Ah — disse Maria Angula —, mas isso eu
já sabia!
E
voou para a sua cozinha a fim de não esquecer a receita.
No
dia seguinte, como o marido lhe pediu que fizesse um ensopado de batatas com
toicinho, a história se repetiu:
—
Dona Mercedes, a senhora sabe como se faz o ensopado de batatas com toicinho?
E,
como da outra vez, tão logo a sua boa amiga lhe deu todas as explicações, Maria
Angula exclamou:
— Ah! É só? Mas isso eu já sabia! — E correu imediatamente
para casa a fim de prepará-lo.
Como
isso acontecia todas as manhãs, dona Mercedes acabou se enfezando.
Maria
Angula vinha sempre com a mesma história: "Ah, é assim que se faz o arroz
com carneiro? Mas isso eu já sabia! Ah, é assim que se prepara a dobradinha?
Mas isso eu já sabia!". Por isso a mulher decidiu dar-lhe uma lição e, no
dia seguinte… — Dona Mercedinha!
—
O que deseja, dona Maria?
—
Nada, querida, só que meu marido quer comer no jantar um caldo de tripas e
bucho e eu…
—
Ah, mas isso é fácil demais! — disse dona Mercedes. E, antes que Maria Angula a
interrompesse, continuou:
—
Veja: vá ao cemitério levando um facão bem afiado. Depois espere chegar o
último defunto do dia e, sem que ninguém a veja, retire as tripas e o estômago
dele. Ao chegar em casa, lave-os muito bem e cozinhe-os com água, sal e
cebolas. Depois que ferver uns dez minutos, acrescente alguns grãos de amendoim
e está pronto. É o prato mais saboroso que existe.
—
Ah! — disse como sempre Maria Angula. — É só? Mas isso eu já sabia!
E,
num piscar de olhos, estava ela no cemitério, esperando pela chegada do defunto
mais fresquinho...”
TRECHO 2[2]
“Maria se
lembrou então de que na casa vizinha morava dona Mercedes, cozinheira de
mão-cheia, e, sem pensar duas vezes, correu até lá. Perguntou se por um acaso
ela sabia fazer sopa de pão com miúdos.
A
vizinha disse que sabia, explicou que primeiro ela teria que colocar o pão de
molho em uma xícara de leite e depois despejar o pão no caldo e, antes que
fervesse, explicou que era para acrescentar os miúdos. Maria perguntou à
vizinha se seria só isso e sua vizinha afirmou que sim. Maria Angula virou para
a vizinha, disse que isso ela já sabia e voou para a sua cozinha para que não
se esquecesse da receita.
No
dia seguinte, como o marido lhe pediu que fizesse um ensopado de batatas com
toicinho, a história se repetiu. E Maria foi novamente pedir ajuda à Dona
Mercedes, perguntando-lhe se ela sabia fazer ensopado de batatas com toicinho.
E, como da outra vez, tão logo a sua boa amiga lhe deu todas as explicações,
Maria Angula lhe disse que isso ela já sabia. E correu imediatamente para a sua
casa a fim de prepará-lo.
Como isso acontecia todas as manhãs, dona Mercedes acabou
se enfezando. Maria Angula vinha sempre com a mesma história, perguntava se era
assim que se fazia o arroz com carneiro. E depois falava que isso ela já sabia!
É assim que se prepara a dobradinha, dizia dona Mercedes. E repetia que isso já
sabia! Por isso a mulher decidiu dar-lhe
uma lição e, no dia seguinte… Maria Angula novamente foi à procura de Dona
Mercedinha. Dona Mercedes perguntou à Maria sobre o que ela queria. Ela lhe
respondeu que nada, só gostaria de atender o seu marido que queria jantar um
caldo de tripas e bucho.
Dona
Mercedes lhe disse que isso era fácil demais. E, antes que Maria Angula a
interrompesse, começou a ensinar. Falou para ela ir ao cemitério, levando um
facão bem afiado. E depois que esperasse chegar o último defunto do dia, sem
que ninguém a visse, retirasse as tripas e o estômago dele. Falou para que
quando ela chegasse em casa, lavasse muito bem e cozinhasse com água, sal e
cebolas. Depois deixasse ferver uns dez minutos, acrescentasse alguns grãos de
amendoim e, assim, estaria pronto o prato mais saboroso que existe. Como
sempre, Maria Angula disse que isso ela já sabia! E, num piscar de olhos,
estava ela no cemitério, esperando pela chegada do defunto mais fresquinho.”
8-
Responda:
a.
Durante as leituras dos dois trechos, vocês
encontraram semelhanças, diferenças, ou os dois?
b.
Que diferenças vocês notaram quando comparam
o trecho 1 com o trecho 2? Essa diferença causa algum efeito na leitura?
c.
No trecho 2, quem fornece as informações ao
leitor a respeito das intenções de Maria Angula?
9-
Discurso direto e discurso indireto
·
No discurso direto, o narrador procura
reproduzir a fala das personagens com marcas específicas de pontuação
(travessão, aspas, interrogação, exclamação ou reticências);
·
No discurso indireto, há interferência na fala
por meio do narrador, ou seja, a fala não é reproduzida literalmente, mas sim
“traduzida” na linguagem do narrador (o emissor). Não se utiliza travessão.
·
Verbos de elocução são aqueles que anunciam o
discurso, ou seja, introduzem uma fala indicando as atitudes e ações das personagens.
São usados primeiramente para introduzir o discurso direto, quando ocorre a
transcrição exata da fala das personagens, mas introduzem também o discurso
indireto, quando o narrador reproduz a essência das falas das personagens com
as suas próprias palavras. Exemplos: perguntou, disse, respondeu, falou e
exclamou.
10-
Analise o trecho retirado do trecho 1:
...“Maria lembrou-se então de que na casa vizinha morava
dona Mercedes, cozinheira de mão-cheia, e, sem pensar duas vezes, correu até
lá.
— Minha cara vizinha, por acaso a senhora sabe fazer sopa
de pão com miúdos?
— Claro, dona Maria. É assim: primeiro coloca-se o pão de
molho em uma xícara de leite, depois despeja-se este pão no caldo e, antes que
ferva, acrescentam-se os miúdos.
11-
Que tipo de discurso vemos neste trecho? E quanto ao
foco narrativo? Como é classificado?
12-
Analise o trecho abaixo:
I)
— Ah — disse Maria Angula —, mas isso eu já sabia!
E voou para a sua cozinha a fim de não esquecer a receita.
II)
E, como da outra vez, tão logo a sua boa amiga lhe deu
todas as explicações, Maria Angula exclamou:
— Ah! É só? Mas isso eu já sabia! — E correu imediatamente
para casa a fim de prepará-lo.
III)
Maria perguntou à vizinha se seria só isso e sua
vizinha afirmou que sim. Maria Angula virou para a vizinha, disse que isso ela
já sabia e voou para a sua cozinha para que não se esquecesse da receita.
a)
Localize os verbos de elocução em cada trecho
Orientações:
Siga a sequência da tarefa. Registre suas respostas no
Caderno Aprender Sempre 6º ano, volume 3 ou no Caderno.
Observações:
Ø
Utilize a internet como fonte de pesquisa.
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