Professor (a): Márcia Regina
Turma: 8º A, B e C
Disciplina: História
Prazo de envio: até 12/06
Período de envio: 28/05/20
Material utilizado:
Material que será utilizado para as atividades volume 1 do São
Paulo Faz Escola. Aulas do CMSP. Livro Didático , Dicionário. Blog da Escola.
Atividade em anexo neste documento.
Tarefas:
Habilidade a ser desenvolvida:
1.
Assistir as aulas de História pela TV ou pelo aplicativo do Centro
de Mídias de São Paulo - CMSP
2.
Ler as orientações ( passo a passo ) para montar o seu mapa
mental
3.
Observar os exemplos do mapas mentais em anexo
4.
Ler o resumo sobre o Iluminismo ao final deste documento.
5.
Consultar seu livro didático História Capítulo –2 .( a partir da
página 28 )
6.
Consultar o dicionário em caso de necessidade para palavras
desconhecidas.
7.
Montar um mapa mental sobre o Iluminismo.
8.
Fotografar e enviar no e-mail da professora que consta no canal de
resposta.
Orientações:
A resolução das atividades e a participação
nas aulas on-line, tanto no aplicativo do CMSP quanto das enviadas pelo blog da
escola, farão parte do acompanhamento da aprendizagem. Também contará como
atividades propostas a participação na AAP de português.
As atividades deverão ser postadas
no e-mail marciareginagalvao@professor.educacao.sp.gov.br
- Todos os registros que vocês alunos (as)
realizarem, sejam das atividades ou da organização e roteiros de estudos
neste momento de isolamento social serão de extrema importância para o
acompanhamento do professor. Por isto conto com as realizações das
propostas de estudos e das atividades.
Observações:
Esta temática envolve a Semana Intensiva de
Recuperação.
Obrigado e bons
estudos!!!
2. O que é um mapa mental?
Mapa
mental é um diagrama que permite que você organize
ideias de forma simples e lógica, representando-as visualmente, facilitando o
processo de memorização.
Ele
começa com um tema central, que evolui através de linhas ou “ramos”
relacionando os subtópicos do tema.
É
conhecido como um método de memorização que ajuda a aumentar o aprendizado. Foi
criado com base no funcionamento do cérebro, que tem mais facilidade de
organizar ideias de formas sistematizadas. É muito efetivo para:
- Organizar matérias para revisar
- Fazer planejamentos
- Traçar objetivos
- Organizar ideias em reuniões.
- Atividades que necessitem de organização
de ideias
·
Esse método foi criado pelo escritor inglês Tony Buzan,
que é uma das maiores autoridades no estudo do cérebro, memória e aprendizagem.
Então como fazer um
mapa mental?
Existem
duas formas: desenhando, ou através de ferramentas na internet. Indicamos que o
mapa seja feito a mão. O motivo é que temos mais facilidade para aprender
quando fazemos algo à mão. Por isso, o mapa mental vai funcionar melhor para o
seu aprendizado se você fizer dessa forma.
Para
desenhar o mapa mental, você irá precisar de papel e caneta. Procure usar canetas
coloridas para separar as informações em cores diferentes e ajudar na dinâmica
do seu mapa.
9 passos para desenhar
um mapa mental:
- Defina o
tema central, ex: Geometria.
- Procure
informações que envolvam o tema e leia bastante sobre os assuntos que você
precisará colocar no mapa.
- Utilize
cores, setas e desenhos. Esses elementos no mapa vão ajudar você a
associar os assuntos e lembrar deles posteriormente.
- Use
palavras-chave curtas para montar o fluxo do seu mapa, pois as grandes
tiram o foco e podem confundir.
- Deixe a
folha em formato paisagem. Isso ajuda as ideias a fluírem melhor.
- Comece
desenhando no centro da folha, colocando o tema central e o envolvendo com
algum elemento visual. Exemplo: um balão de ideia ou algum desenho que
represente a palavra.
8.
Faça linhas com curvas. Desse modo, o cérebro terá mais facilidade de manter a
atenção, já que linhas retas deixam a mente entediada com mais facilidade.
9. Por fim consulte-o sempre para não esquecer a linha de raciocínio. O cérebro precisa de um tempo para memorizar novas informações até que elas se tornem naturais.
9. Por fim consulte-o sempre para não esquecer a linha de raciocínio. O cérebro precisa de um tempo para memorizar novas informações até que elas se tornem naturais.
3.
Observe o exemplo de mapa mental :
3.1 Observe
este feito no caderno pode realizar assim também se não houver a possibilidade
de realizar em computador:
3.2 Ou
em folha de sulfite ou de caderno de desenho outra maneira de produzir:
7.
AGORA É COM VOCÊ :
v LEIA
COMO PRODUZIR UM MAPA MENTAL
v PRODUZA
O SEU MAPA MENTAL
v SE
PRODUZIR NO COMPUTADOR É SÓ ENVIAR O ARQUIVO NO E-MAIL
8. SE PRODUZIR NO CADERNO OU EM FOLHA SULFITE TIRA UMA FOTO E
ENVIE NO E-MAIL.
BOA PRODUÇÃO E BONS ESTUDOS.
2.
Faça a
Leitura do resumo : Iluminismo para ajudar na confecção do seu mapa mental
Resumo
O Iluminismo foi
um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que
defendia o uso da razão (luz) contra o Antigo Regime (trevas) e pregava
maior liberdade econômica e política. Este movimento promoveu mudanças
políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e
fraternidade.
O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns.
O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns.
·
Com base nos três pontos acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
- O predomínio da burguesia e seus ideais.
Alguns pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e ideias neste período. São eles:
Com base nos três pontos acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
- O predomínio da burguesia e seus ideais.
Alguns pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e ideias neste período. São eles:
ü
John Locke
ü
Voltaire
François
Marie Arouet Voltaire destacou-se pelas críticas feitas ao clero católico, à
inflexibilidade religiosa e à prepotência dos poderosos.
ü
Montesquieu
Charles
de Secondat Montesquieu em sua obra “O espírito das leis” defendeu
a tripartição de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo burguês. Sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada.
No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo burguês. Sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada.
ü
Rousseau
Jean-Jacques
Rousseau é autor da obra “O contrato social”, na qual afirma que o
soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do povo. Apenas um Estado
com bases democráticas teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos
os cidadãos. Rousseau destacou-se também como defensor da pequena burguesia.
ü
Quesnay
François
Quesnay foi o representante oficial da fisiocracia. Os fisiocratas pregavam um
capitalismo agrário sem a interferência do Estado.
Enciclopédia do Iluminismo quis
substituir fé pelo conhecimento. Coordenada pelos iluministas D'Alembert e Diderot,
"Encyclopédie" foi elaborada entre 1751 e 1780. Com base nos
ideais iluministas, filósofos pretendiam, através do saber, criar o
"cidadão esclarecido".
ü
Adam Smith
Adam
Smith foi o principal representante de um conjunto de ideias denominado
liberalismo econômico, o qual é composto pelo seguinte:
- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;
- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas;
- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade econômica e política para os grupos particulares.
A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta e da procura.
- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;
- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas;
- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade econômica e política para os grupos particulares.
A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta e da procura.
3.
Documentos
complementares:
TRECHO I
“ Não é aos homens que me dirijo, é a ti, Deus de todos os seres, de todos os homens e de todos os tempos (…). Que as pequenas diferenças entre as vestimentas que cobrem nossos fracos corpos, entre nossos costumes ridículos, entre todas as leis imperfeitas, entre todas as opiniões insensatas (…) que todas essas pequenas nuances que distinguem os átomos chamados homens não sejam motivos de perseguição”. [Voltaire, Tratado Sobre a Tolerância, 1763. In: Historie, 3º Collection J. Monnier. Paris: F. Nathan, 1966.]
“ Não é aos homens que me dirijo, é a ti, Deus de todos os seres, de todos os homens e de todos os tempos (…). Que as pequenas diferenças entre as vestimentas que cobrem nossos fracos corpos, entre nossos costumes ridículos, entre todas as leis imperfeitas, entre todas as opiniões insensatas (…) que todas essas pequenas nuances que distinguem os átomos chamados homens não sejam motivos de perseguição”. [Voltaire, Tratado Sobre a Tolerância, 1763. In: Historie, 3º Collection J. Monnier. Paris: F. Nathan, 1966.]
TRECHO II
“Quando na mesma pessoa, ou órgão de governo, o poder Legislativo está unido ao poder Executivo, não existe liberdade (…) E também não existe liberdade se o poder Judiciário (poder de julgar) não estiver separado do poder Legislativo (poder de fazer as leis) e do poder Executivo (poder executar, de pôr em prática as leis)”.
[Montesquieu, O Espírito das Leis, 1748. In: FREITAS, G. de. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1978, v. III, p. 24.]
TRECHO III
“Já que nenhum homem tem uma autoridade natural sobre o seu semelhante e já que a força não produz nenhum direito, restam, pois, os contratos (pactos) para a base de toda a autoridade legítima entre os homens. (…) Já vimos que o poder Legislativo pertence ao povo e só a ele pode pertencer. (…) O soberano pode, em primeiro lugar, entregar o governo a todo povo ou à maior parte do povo. Dá-se essa forma de governo o nome de Democracia. Ou, então, pode entregar o governo nas mãos de um pequeno número, e essa forma tem o nome de Aristocracia”.
[Rousseau, Do Contrato Social, 1762. In: FREITAS, G. de. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1978, v. III, p. 28.]
“Já que nenhum homem tem uma autoridade natural sobre o seu semelhante e já que a força não produz nenhum direito, restam, pois, os contratos (pactos) para a base de toda a autoridade legítima entre os homens. (…) Já vimos que o poder Legislativo pertence ao povo e só a ele pode pertencer. (…) O soberano pode, em primeiro lugar, entregar o governo a todo povo ou à maior parte do povo. Dá-se essa forma de governo o nome de Democracia. Ou, então, pode entregar o governo nas mãos de um pequeno número, e essa forma tem o nome de Aristocracia”.
[Rousseau, Do Contrato Social, 1762. In: FREITAS, G. de. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1978, v. III, p. 28.]
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