Professora Dra: Ariella
Turmas: 2ª C, D e E
Disciplina: SOCIOLOGIA
Canal de resposta: ariellaaraujo@professor.educacao.sp.gov.br ou no Google Sala de Aula
Período de envio: até 12/11/2020
Período de envio: 26/10 a 30/10
Plantão de dúvidas por meio do e-mail, chat do CMSP e do Google Sala de Aula
2C: Quinta-feira das 21h20 às 21h50
2D: Sexta feira 20h50 às 21h20
2E: Quinta-feira das 20h20 às 20h50
Google Sala de Aula
Tutorial de acesso aqui anexado
Caso você tenha seguido todos os passos e ainda assim sua turma não aparece, inserir os seguintes códigos:
2C: 47azegf
2D: wzi7nke
2E: q7egkh6
Material utilizado
Aula do Centro de Mídia e box resumo
Tarefa
Assistir a aula do CMSP, consultar o box resumo, e responder as questões-roteiro da aula
Objetivo
Revisitar as discussões operadas em aulas anteriores sobre o trabalho, suas características e transformações.
Relacionar essas mudanças às formas de “trabalho” contemporâneo, como o emprego.
Habilidades
Identificar as transformações no mundo do trabalho: as mudanças no processo e na organização do trabalho.
Compreender características de emprego e desemprego na atualidade.
Orientações
1) Assistir as duas aulas de Sociologia do CMSP
Sobre Revisão: Mundo do Trabalho, aula do dia 08 de outubro
Disponível em https://aulascentrodemidiasp.educacao.sp.gov.br/#!/midia?videoPlay=4222&id=41.
2) Depois de assistir a aula de revisão do dia 08 de outubro, fazer um relatório/resumo dos principais pontos abordados na aula.
São duas atividades: 11) assistir aula; b) fazer o relatório/resumo. Fiquem atentos aos prazos de envio e ao plantão de dúvidas, feito através das ferramentas citadas. As atividades são utilizadas para controle de frequência, ou seja, para não ficarem com faltas, entreguem as atividades. Coloquem no assunto do e-mail (se enviar por e-mail a atividade)
Atividade 18, Nome e Série para que seja rapidamente identificada. Caso não tenham computador em casa são
aceitas as atividades feitas no caderno/apostila por meio de fotos. Peço que procurem ingressar no Google Sala de
Aula e nas outras ferramentas, como o chat do CMSP, para entrega de atividades e plantão de dúvidas. Dúvidas?
Escrevam no e-mail.
Box-Resumo: Trabalho e Alienação
Nas aulas e bimestres anteriores nós aprendemos muitas coisas relacionadas à Cultura, suas manifestações, formas de organização, hábitos adquiridos em Sociedade e como algo que nos diferencia dos animais (principalmente devido à possibilidade de transmiti-la por meio da linguagem). Depois dessa introdução, você aprendeu a diferenciar a cultura geral da chamada cultura de massa e como essa cultura massificada é produzida e disseminada por uma Indústria Cultural. Relacionadas a essas discussões, vocês foram levados a refletir sobre o Consumo e o Consumismo, que estão diretamente vinculados, principalmente, às sociedades ocidentais que passaram por processo de industrialização e as falsas necessidades criadas a partir disso (e a sensação de felicidade). Por último, foram discutidos a relação entre Juventude, Consumo e Arte, conceitos que vão se modificando ao longo da história, e como uma identidade juvenil é formada a partir do consumo, das propagandas e das redes sociais. Em outros termos, como os meios de comunicação exercem forte influência no consumo dos jovens, voltados para além da dimensão da mera satisfação das necessidades, nas formas como nos vestimos e, inclusive, como nos apropriamos de elementos de outros culturas e resinificamos. Os novos temas introduzidos nas aulas do dias dias 03 de 10 de setembro teve como objetivo discutir como se produz cultura, os meios necessários para a nossa sobrevivência e para a criação de novas necessidades através de um elemento fundamental: o trabalho. Mas o trabalho aqui compreendido vai para além daquilo que você conhece. Você deve ter percebido como “Trabalho” é um conceito que muda ao longo da história e como ele se diferencia do Emprego. Aprendeu também que o trabalho não é um elemento apenas que garante a nossa sobrevivência, mas a partir do momento que é uma mediação, o homem transforma a natureza e a si mesmo. E na concepção moderna, capitalista, esse conceito está intimamente ligado ao da Alienação e Fetiche da Mercadoria, conceitos desenvolvidos por Karl Marx em o Capital. Alienação nada mais é do que o estranhamento que o trabalhador passa a ter com o produto do seu trabalho, ou seja, o trabalhador não mais dominando todas as etapas de fabricação e não possuindo os meios de produção para tal. Assim, esse trabalhador acaba não se reconhecendo no produto do seu trabalho, naquilo que ele produz. É como se o produto tivesse surgido independente do homem/produtor, como uma espécie de feitiço, daí o termo utilizado por Max: fetichismo da mercadoria. É uma sensação de que o produto possui vida própria, pois esconde as relações de trabalho por trás de sua produção.
Exemplo, quando você compra uma mochila, um celular, você não pensa nas pessoas que produziram esse produto ou os materiais necessários para a sua fabricação, pensa? Esses fenômenos, a Alienação e o fetiche da Mercadoria, estão intimamente ligados ao que chamamos de racionalização do trabalho, tema das aulas do dia 17 e 24 de setembro.
Você provavelmente já ouviu falar em taylorismo, fordismo e toyotismo, não? Pois é, depois que o capitalismo se constituiu como força econômica e relação social dominante, a humanidade perdeu a concepção totalizando do trabalho (ou seja, apenas conhece partes do trabalho) e passou a desempenhar apenas funções na sociedade, que chamamos de emprego.
Na aula do dia 01 de outubro serão retomadas discussões feitas nas aulas anteriores, por isso seria uma revisão de conceitos importantes como trabalho, alienação, fetiche da mercadoria. A aula mostra, mais uma vez, como o trabalho foi assumindo diferentes concepções ao longo da história, ou seja, a forma “trabalho” como conhecemos no Capitalismo não foi sempre assim em épocas passadas. Retoma também a visão do trabalho como mediação entre homem e natureza.
Na aula do dia 08 de outubro serão retomadas discussões produzidas sobre as transformações na organização do trabalho (como produz artefatos e mercadorias – Fordismo-Toyotismo), nas habilidades exigidas e na expressão contemporânea dessas mudanças: o emprego. Serão revistadas também as discussões sobre as formas de desemprego (estrutura, tecnológico e conjuntural) e formas de trabalho precário que se expressam através de categorias novas como flexibilização, terceirização e informalidade.
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