segunda-feira, 29 de junho de 2020

ATIVIDADE 6 - 3ª A, B e C - PROFª DORA

Professor (a): DORA DE CASSIA

Turma: 3ª A, B e C

Disciplina: HISTÓRIA

Canal de resposta: doracassia@professor.educacao.sp.gov.br

Prazo de envio: ATÉ  15 DIAS APÓS A POSTAGEM

Período de envio: 29/06/2020 A 03/07/2020

Plantão de Duvidas segunda/quinta e sextadas 19h00minas 22h00min- (3ºAquinta feira das 08h00min às 11h15min)


Material utilizado: livros Didáticos, Internet, Caderno do Aluno. Volume 2


Tarefas: PESQUISAR E RESPONDER AS ATIVIDADES PROPOSTAS, ATRAVÉS DE LIVROS DIDÁTICOS E INTERNET. Assista à aula produzida no dia 22/06/2020 pelo CMSP (CENTRO DE MÍDIA DO ESTADO DE SP)

Orientações:O aluno deverá responder as atividades propostas, fazer leituras e pesquisa dos textos que o oriente a responder as atividades.

Observações:O conteúdo está na proposta curricular para ser trabalhado, o aluno poderá fazer pesquisas na internet, livro didático, ou no caderno do aluno volume 2 pagina 70 e 71.

 NOME_________________________________________________SÉRIE_______________


ATIVIDADES (6)

Leia o Texto

ATIVIDADE página 71 e 72

3.1. Leia os textos para realizar as atividades propostas:

Texto 1 – A Crise econômica de 2008

O capitalismo passa por crises periódicas. A mais recente ocorreu em 2008, quando a economia norte-americana sofreu com a declaração de falência do quarto maior banco dos Estados Unidos, o Lehman Brothers. Alguns analistas avaliam que a crise de 2008 foi tão complexa quanto à de 1929. Sem dinheiro, empresas de financiamento, seguradoras, agências de hipotecas e bancos de inúmeros lugares do Mundo abriram falência. As perdas de valores chegaram ao patamar dos 50 trilhões de dólares. A crise provocou retração na economia e diversos países entraram em recessão. Como consequência, os índices de desemprego subiram no mundo inteiro. A Organização Mundial do Trabalho (OIT), afirmou que, no início de 2008, existiam cerca de 190 milhões de desempregados no mundo. No final dê 2012, esse número passou de 202 milhões. O Fundo Monetário Internacional (FMI) classificou a crise como sendo a mais grave desde a Grande Depressão, ocorrida em 1929. Diante desse quadro econômico, assim como em 1929, houve uma intervenção do Estado na economia, contrariando os princípios liberais de Estado mínimo. Na ocasião da crise de 2008, George W. Bush, então presidente dos Estados Unidos, socorreu os bancos à beira da falência com US$ 700 bilhões em uma semana, ou seja, os impactos foram minimizados por meio de intervenções consideráveis no mercado. Alguns bancos à beira da falência se tornaram propriedade do Estado e outros receberam empréstimos governamentais para liquidar suas dívidas e garantir dinheiro na conta de seus correntistas.

Fonte: Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola.

 

TEXTO 2 – O New Deal (“novo acordo”) e o Estado de bem-estar social

Ao assumir a presidência dos Estados Unidos em 1933, o presidente Franklin Delano Roosevelt contrariou as políticas econômicas liberais, pautadas no livre mercado. Com a Crise de 1929, a alternativa para sair da Grande Depressão foi uma intervenção forte do Estado na economia. Assim, seu plano econômico articulava ações governamentais com as de empresas privadas, a fim de elevar a renda dos trabalhadores e incentivar o consumo.Dentre as medidas adotadas, pode-se destacar:                                                                                                                             - Desvalorização da moeda, para tornar as exportações mais competitivas;                - Empréstimos aos bancos, para evitar novas  falências;                                                          - Criação do seguro-desemprego;

- Criação de um vasto plano de obras públicas, a fim de gerar novos empregos;                      - Salário mínimo e direito de organização sindical; - Subsídio a insumos, para estimular a produção agrícola.

Fonte: Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola.

a) Após suas pesquisas sobre as crises econômicas de 1929 e 2008, aponte as especificidades, que deram origem a elas, contextualizando os dois tempos históricos.

b) Com base nos textos, explique a postura dos governos frente às crises de 1929 e 2008. Os governos de Franklin Delano Roosevelt e George W. Bush tiveram posturas semelhantes? Justifique sua resposta.

2- Faça uma pesquisa e responda as questões abaixo

a) O que foi a Grande Depressão e Indique os motivos pelo qual seus efeitos foram sentidos em diversas regiões do mundo.

b) Indique uma consequência da Grande Depressão para a economia brasileiros


A Crise de 1929

Ocorrida entre a Primeira e a Segunda Guerra mundiais, a Crise de 1929 foi um dos acontecimentos mais impactantes da História Contemporânea. Essa crise ocorreu nos meses de setembro e outubro de 1929, nos Estados Unidos, quando o valor das ações da Bolsa de Valores de Nova York (à qual a economia mundial estava integrada à época) despencou bruscamente, provocando a sua “quebra” (crash). A quebra da Bolsa de Nova York desencadeou, por sua vez, a Grande Depressão Americana, que durou até meados dos anos 1930.

A Crise de 1929 foi uma consequência da grande expansão de crédito por meio de oferta monetária (emissão de dinheiro e títulos) levada a cabo pelo Federal Reserve System (espécie de Banco Central dos EUA) desde os primeiros anos da década de 1920. No ano de 1929, essa expansão precisou ser freada pelo Governo, já que o ajuste de contas precisava ser feito. O Governo, então, parou de expandir a oferta monetária e começou a operar uma política de restrição de empréstimos. Temendo a desvalorização da moeda, muitas pessoas e empresas retiraram suas reservas dos bancos, dando início a um processo de recessão.

A solução mais saudável para esse problema seria o Governo controlar a recessão, permitindo a liberdade de preços e salários, até que o mercado se adequasse à nova situação. No entanto, ao contrário disso, o Governo passou a exercer arrochado controle sobre os preços e os salários, além de promover aumento de impostos. Isso agravou a recessão e, em 24 de outubro de 1929, houve a chamada “quinta-feira negra”, caracterizada pela queda vertical das ações por falta de compradores. Alguns dias depois, em 29 de outubro, ocorreu a “terça-feira negra”, quando vários e vários lotes de títulos foram colocados à venda na Bolsa de Nova York, em um último gesto desesperado, sem atrair, entretanto, compradores. Ações de bancos e empresas ficaram completamente desvalorizadas, o que provocou a falência deles e o consequente desemprego de cerca de 12 milhões de americanos.

Crash da Bolsa de Nova York

Com tanta especulação, as ações começam a se desvalorizar, o que gera o "crash" ou o "crack" da Bolsa de Nova York, no dia 24 de outubro de 1929. Este dia seria conhecido como a "Quinta-feira Negra”. O resultado óbvio foi o desemprego (generalizado) ou a redução salarial. O ciclo vicioso se completou quando, devido à falta de renda, o consumo caiu ainda mais, forçando uma diminuição nos preços. Muitos bancos que emprestaram dinheiro faliram por não serem pagos, diminuindo assim a oferta de crédito. Com isso, muitos empresários fecharam as portas agravando ainda mais o desemprego. Os países mais atingidos pela Quebra da Bolsa de Nova York foram às economias capitalistas mais desenvolvidas, dentre elas os Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália e o Reino Unido. Em alguns destes países, os efeitos da crise econômica fomentaram a ascensão de regimes totalitários. Na União Soviética, onde a economia em vigor era socialista, pouco foi afetado.

Crise de 1929 na América Latina

O crack da Bolsa de Valores de Nova York repercutiu em todo mundo. Nos países em processo de industrialização, como os da América Latina, a economia agroexportadora foi a mais prejudicada pela redução das exportações de matérias-primas. Ao longo da década de 30, contudo, estas nações puderam assistir um incremento em suas indústrias, devido à diversificação de investimentos neste setor.

Crise de 1929 no Brasil

A crise econômica nos Estados Unidos atingiu em cheio o Brasil. Neste momento, o país exportava praticamente apenas um produto, o café, e as boas colheitas já tinham feito que o preço do produto tivesse uma queda. Além do mais, como não era um produto de primeira necessidade, vários importadores diminuíram as compras significativamente. Para se tiver uma ideia da dimensão do problema econômico, a saca de café era cotada a 200 mil réis, em janeiro de 1929. Um ano depois, seu preço era 21 mil réis. A Crise de 1929, no Brasil, enfraqueceu as oligarquias rurais que dominavam o cenário político e abriu caminho para a chegada de Getúlio Vargas ao poder, em 1930.

A CRISE ECONÔMICA DE 1929 - O “CRASH” DA BOLSA DE NY.

A queda da bolsa de Nova Iorque, no ano de 1929, desencadeou uma crise econômica sem precedentes. “A Grande Depressão” foi o período mais extenso da recessão econômica enfrentada pelos EUA, tendo seus efeitos refletidos até o fim da 2ª Guerra Mundial. Essa crise econômica também desempenhou influência global, ou seja, afetou a economia de diversos países. Podemos citar, dentre todas as consequências: o êxodo rural, as elevadas taxas de desemprego, significativa queda na produção industrial, redução no Produto Interno Bruto (PIB), desvalorização das ações de diversas nações, assim como tantos outros acontecimentos.

ATIVIDADE

1-Com base em seus conhecimentos, que consequências uma crise econômica pode provocar diretamente em sua vida? Exemplifique.

Ao observar o gráfico acima, quais as inferências que você pode realizar sobre a economia americana, antes e depois da crise de 1929?

b) Pesquise a relação entre a prosperidade econômica norte-americana, as taxas de desemprego apresentadas no gráfico e as Guerras Mundiais.

ATIVIDADE

a) Os impactos da Grande Depressão para a economia dos Estados Unidos.

b) Efeitos provocados pela Grande Depressão em nível global.

c) Como a Crise de 1929 atingiu a economia brasileira.

d) Faça o Infográfico no caderno e complete de acordo com o texto da Crise de 1929, e seu desdobramento no mundo.



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