sexta-feira, 2 de outubro de 2020

ATIVIDADE 16 - 6º A, B, C e D - PROFª SOLANGE

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


Atividade do terceiro bimestre

E de recuperação

 

Professora: Solange Cabral de Deus

Turmas:6ªs anos A, B, C, D do Ensino Fundamental II

Disciplina: Arte

Canal de resposta: solangedeus@professor.educacao.sp.gov.br solangedeus@prof.educaçao.sp.gov.br

 

Código de acesso ao Classroom: https://classroom.google.com/h:

Turma do 6º ano A: uauwxat

Turma do 6º ano B: 3watitm

Turma do 6º ano C: zfmu7ig

Turma do 6º ano D: r5powyq

Facebook: https://www.facebook.com/groups/370814286391847/:

 

Prazo de envio: uma semana após a postagem

Período de envio:28/09 a 02/10/2020

Tempo previsto à realização: 90m.

Habilidade:EF69AR31. BNCC: 9, 10

Conteúdo: Direitos, deveres, bullying e Ciberbullying na linguagem da arte

Tema: O que eu aprendi?

 

Material utilizado: Escolar do aluno

 

Sondagem:

1.Você sabe o que é bullying? Você já sofreu bullying? Como? O que você pensa sobre isto?

 

2.O que você pensa sobre a Internet? Para que ela deve servir? Compartilhe conosco as suas ideias.

 

3.Você conhece os seus direitos?

4.Você conhece os seus deveres? O que poderia te levar ao não cumprimento de seus deveres?

 

 

 

Apreciação:

Um direito protege pessoas ou grupos da injustiça; permite às pessoas

crescerem na plenitude das suas capacidades e tornarem-se

membros ativos da sociedade; é uma responsabilidade que cada

pessoa ou grupo tem em relação aos outros; tem a ver com o

respeito de si próprio e dos outros. Um direito cria uma obrigação

moral e jurídica que as nações e as pessoas devem cumprir.

 

Direitos

Educação

Segurança pessoal

Liberdade de expressão

Direito de resposta

Privacidade

Informação confiável

Respeito Propriedade / Autoria

Ambiente seguro

Acesso à Informação;

Participação

Você pode consultar os seus direitos e deveres na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da

Criança: http://www.un.org/cyberschoolbus/humanrights/resources/plain.asp

Informações em português: http://www.unicef.pt/artigo.php?mid=18101111&

 

Tarefa 1:

Atividade:

1.    Relate, expresse por meio de linguagem da arte (pode ser por desenho) o que o incomoda................................................................................................................

 

2.    Relate o que se pode fazer para mudar o que o incomoda. Justifique a sua resposta.................................................................................................................

 

 

3.    leia o texto “Pegadas na Areia” de Margaret Fishback Powers e escreva a sua compreensão sobre ele.

Uma noite eu tive um sonho.
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e,
através do céu,
passavam-se cenas da minha vida.
Para cada cena que se passava,
percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia;
um era meu e o outro, do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou diante de nós,
olhei para trás, para as pegadas na areia,
e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver.
Isso entristeceu-me deveras, e perguntei, então, ao Senhor:
"Senhor, Tu disseste-me que, uma vez que eu resolvera te seguir,
tu andarias sempre comigo em todo o caminho,
mas notei que, durante as maiores tribulações do meu viver,
havia na areia dos caminhos da vida apenas um par de pegadas.
Não compreendo porque,
nas horas em que mais necessitava de ti,
Tu me deixaste".
O Senhor respondeu-me:
"Meu precioso filho.
Eu amo-te e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento:
Quando viste na areia apenas um par de pegadas,
foi exactamente aí que Eu te carreguei nos braços".

 

Julio Sergio https://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/3240575

Tarefa 2

 

1.Quais destes conceitos apresentados na apreciação, você acha que são os seus direitos e deveres?

 

Direitos

Deveres:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2.Podem ser os dois conceitos simultaneamente?

3.Você também pode escrever outras palavras que acha que estão relacionadas com direitos e deveres? .................................................................................................................................................................

E quando está online.:.....................................................................................................................................

 

Tarefa 3

Atividade:

1.    Escreva o que você aprendeu com esta atividade?

...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

2.    Relate e o que você aprendeu sobre artes cênicas no terceiro bimestre

....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

 

 

Orientações:

A Legislação Brasileira em vigor tipifica como crime a(s) conduta(s) de:
"Apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores ou Internet, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente"
Fonte: Art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

https://new.safernet.org.br/denuncie

 

Bullying e Cyberbullying

Definição: A palavra Bullying é derivada de outro termo em inglês, "bully", que significa tirano, valente, truculento. Bullying representa uma relação de intimidação, de supremacia e controle de uma pessoa ou grupo sobre um indivíduo, buscando produzir a ideia de que há algo de errado ou inferior com a vítima, desqualificando-a e humilhando-a de maneira repetitiva e sistemática. Ele pode ocorrer por meio de agressões físicas, roubo de pertences, lanche ou brinquedos, isolamento em atividades coletivas, piadas e apelidos discriminatórios.
Cyberbullying é a modalidade virtual do Bullying, que é identificado pelas intimidações repetitivas entre crianças e adolescentes, mas com características próprias, pois tem um efeito multiplicador e de grandes proporções quando acontece na Internet. Na modalidade digital, as ferramentas tecnológicas (celulares e câmeras fotográficas, por exemplo) e os ambientes das redes e aplicativos sociais servem para produzir, veicular e disseminar conteúdos de insulto, humilhação e violência psicológica que provocam intimidação e constrangimento das crianças e adolescentes envolvidos.
O Cyberbullying diferencia-se das brincadeiras e brigas comuns entre crianças e adolescentes por ser uma prática repetitiva que gera uma discriminação permanente, podendo comprometer a socialização e a auto-estima das vítimas por toda a vida.

 Definição a partir da Lei nº 13.185 / 2015

Esta lei institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.

  • Art. 1º § 1º “No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.”
  • Art. 2º § 1º Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda: I - ataques físicos;
    II - insultos pessoais;
    III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
    IV - ameaças por quaisquer meios;
    V - grafites depreciativos;
    VI - expressões preconceituosas;
    VII - isolamento social consciente e premeditado;
    VIII - pilhérias.

Parágrafo único “Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.”


Fonte: Lei nº 13.185 / 2015

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm

Atores do bullying:

  • Agressores (pessoas ou grupos);
  • Vítimas (pessoas ou grupos);
  • Mediadores (agressores ou defensores);
  • Espectadores / Testemunhas (ativos ou passivos);

Ao buscarem reconhecimento, validação social e exercício de poder, os agressores dependem dos espectadores para que tenham algum retorno com relação à prática dessa violência. Há espectadores que participam ativamente curtindo, compartilhando e disseminando as humilhações e intimidações às vítimas, e existe o grupo de espectadores mais passivos que apenas assistem sem reagir, seja por medo ou por aceitarem a situação. Todos eles são atores diretamente envolvidos e que precisam ser sensibilizados, pois conquistar a validação social e/ou intimidar os espectadores são algumas das principais motivações dos agressores.

Os mediadores podem ser considerados aqueles que participam colaborando indiretamente na produção das ofensas e agressões, estimulando, dando insumos, criando conteúdos que são usados diretamente pelos agressores. Há também situações de mediação em defesa da vítima, com intervenções que visam interromper a violência ou buscar ajuda, denunciando nos sites, apagando os conteúdos, mobilizando os colegas para não participar e desestimulando a replicação das humilhações.

Como o problema está ligado diretamente a uma dinâmica de relacionamentos interpessoais e a um contexto de interações, vítimas e agressores não são papéis estanques. Algumas vítimas podem ter atuado como agressoras e agressores podem ter sofrido violências semelhantes no passado ou mesmo no presente, em outro contexto. A mudança nos papéis, caso a caso, exige que tenhamos sempre um olhar cuidadoso para não personalizar as situações.

Alerta

Não podemos ignorar a existência do chamado Self-Cyberbullying (auto-Cyberbullying), um fenômeno sério e que também sinaliza necessidade de ajuda e intervenção. Ele ocorre quando a própria criança ou adolescente cria conteúdos depreciativos sobre si nas redes e aplicativos digitais. Apesar de menos comum, também surge com certa frequência e pode estar associado a quadros de auto-depreciação ou a tentativas de testar a posição social entre pares, avaliando as impressões que os grupos possuem.

Ao reconhecer essa dinâmica complexa, as intervenções dos profissionais da educação, e mesmo das famílias, podem ser mais eficientes quando atuam nas referências que as crianças e adolescentes usam para seus relacionamentos interpessoais. Trabalhar com as habilidades individuais e coletivas para gerenciar conflitos, lidar com as frustrações, controlar a agressividade, desenvolver empatia e reconhecer suas próprias emoções são caminhos mais complexos, porém mais eficientes para prevenção de novos casos. Mais adiante, trataremos da importância da educação socioemocional como uma das estratégias de prevenção e enfrentamento ao Cyberbullying.

 

Brincadeira ≠ Violência

Precisamos sensibilizar nosso olhar para conseguirmos diferenciar situações pontuais de brincadeiras violentas ("zoeiras"), violência pontual e agressões sistemáticas que efetivamente se enquadram como Cyberbullying.

Brincadeiras violentas: é necessário frisar que há situações em que o tipo de brincadeira está no limiar da expressão da agressividade entre pares. Por mais que sejam repreensíveis pelos adultos, ou mesmo proibidas nos ambientes escolares, há situações que podem ser consideradas apenas brincadeiras quando a resposta é sim para as perguntas:

  • Todos estão se divertindo e gostando da brincadeira?
  • A brincadeira tem começo, meio e fim?
  • Todos têm o mesmo poder para escolher participar ou não?
  • Há regras e todos são iguais diante dos limites estabelecidos?

Se a resposta a uma dessas questões é não, podemos dizer que não se trata mais de uma brincadeira e sim de uma violência. Nesse caso, precisamos seguir com outras perguntas:

  • Essa situação foi pontual?
  • As mesmas pessoas são constantemente alvo das "zoeiras" e agressões?
  • São alvos mesmo sem querer participar da brincadeira?

Em algumas situações, a agressão, a humilhação ou a intimidação ocorre de forma isolada. Nesses casos podemos considerar que não há um caráter sistemático e repetitivo, mas uma violência pontual. Mesmo esse tipo de violência precisa ser rigorosamente tratado pelas escolas e familiares, podendo gerar um conjunto de responsabilizações.

Na Internet, um dos complicadores é justamente a dificuldade de algo ser pontual, pois uma vez no formato digital, mesmo uma brincadeira fora de contexto pode se multiplicar, persistir no tempo e atingir uma grande audiência rapidamente (“viralizar”), gerando intimidação e humilhação de grande intensidade, caracterizando Cyberbullying.

Ainda que sejam violências e precisem ser tratadas com seriedade, não são exatamente Cyberbullying situações de:

  • Episódio único de rejeição ou desagrado
  • Ato isolado de desrespeito ou aborrecimento
  • Agressão ou intimidação aleatória
  • Episódio de briga ou desentendimento mútuo

O fato de identificarmos uma brincadeira violenta como diferente do Cyberbullying não diminui a gravidade dos fatos e a necessidade de intervenção, porém ajuda a pensar em respostas que sejam proporcionais e adequadas a cada caso. Devemos sempre buscar um caminho de resolução pacífica dos conflitos para que haja algum aprendizado e não apenas punições aos envolvidos.

Podemos enfatizar três aspectos centrais que caracterizam tanto o Bullying quanto o Cyberbullying:

  • Comportamento intencional de perturbar, intimidar e/ou agredir;
  • Repetição ao longo do tempo;
  • Desequilíbrio de poder;

Trata-se de um problema mundial, muitas vezes subestimado pelos adultos quando encarado como uma “brincadeira de crianças” ou “zoeiras normais”. Cyberbullying não é brincadeira. Só existe brincadeira quando todos os envolvidos se divertem. Quando há uma relação desigual de poder, em que uns se divertem e outros sofrem e são maltratados, é preciso que os adultos tomem uma providência.

O Cyberbullying não é um problema entre duas pessoas ou apenas entre agressores e vítimas. Uma visão sistêmica sobre o fenômeno nos ajuda a perceber e compreender suas manifestações complexas. Ele envolve não apenas as pessoas, mas sempre tem um contexto e está relacionado a valores, a normas e à cultura do local no qual ocorre.

 

https://new.safernet.org.br/denuncie

 

Sexting

Fruto da junção das palavras sex (sexo) + texting (torpedo), tem origem inglesa e surgiu para descrever a troca de mensagens de texto por SMS (Short Message Service) de caráter erótico e sexual.

O termo é um dos exemplos de uso da Internet para expressão da sexualidade na adolescência. É uma prática na qual as pessoas, incluindo adolescentes e jovens, usam redes sociais, aplicativos e dispositivos móveis para produzir e compartilhar imagens de nudez e sexo. Envolve também mensagens de texto eróticas com convites e insinuações sexuais para namorado(a), pretendentes e/ou amigos(as). A palavra sexting já indica uma lacuna entre o discurso adulto e a experiência dos jovens. Quando se pergunta aos adolescentes sobre ela, nem sempre eles a conhecem ou usam.

Com a popularização dos celulares com câmeras e conexão à Internet, o que antes era feito apenas com o recurso de texto hoje pode ser feito com vídeos e fotos de alta definição, em algumas ocasiões com compartilhamento ao vivo. Aí que entram os nudes.

Nude

Basicamente significa “nu”, mas o termo em inglês se popularizou para se referir às imagens de nudez e outros tipos de conteúdos íntimos produzidos principalmente com as câmeras dos celulares. Os nudes são contemporâneos das selfies.

Selfie

É um tipo de foto tirada por si mesmo e de si mesmo por uma câmera, ou dispositivo móvel, para ser compartilhada pela web. Geralmente os nudes são selfies tiradas de partes íntimas do corpo.

Em 2013, o comportamento ficou tão popularizado, inclusive entre celebridades, que o Dicionário Oxford escolheu selfie como a palavra do ano. Um dos motivos para a escolha foi o fato de o uso da palavra em inglês ter crescido 17.000% em 2013, o que confirma o seu estatuto de uma das palavras mais procuradas em um ano. O neologismo que ganhou a rede tem origem no termo self-portrait, que significa autorretrato. A particularidade de uma selfie é que ela é tirada com o objetivo de ser compartilhada em uma rede social ou aplicativo de mensagem. Ela pode ser tirada com apenas uma pessoa, com amigos, celebridades, estranhos ou paisagens de fundo.

 

Observações:

Fontes:

Australian Broadcasting Corporation (2000),Human Rights: What and When (online), http://www.abc.net.au/civics/rights/what.htm

https://new.safernet.org.br/

Um comentário:

  1. ... Esta atividade corresponde a atividade nº 17.
    Qualquer dúvidas, perguntar a prof. Solange.
    Obrigada

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