Turma: 8º A, B e C
Disciplina: História
Prazo de envio: 28 de maio
Período de envio: 15 dias
Material utilizado:
Material que será utilizado para as atividades volume 1 do São
Paulo Faz Escola. Aulas do CMSP. Livro Didático , Dicionário. Blog da Escola.
Atividade em anexo neste documento.
Tarefas:
Habilidade a ser desenvolvida:
·
(EF08HI04) Identificar e relacionar os processos da Revolução
Francesa e seus desdobramentos na Europa e no Mundo;
1.
Assistir as aulas de História pela TV ou pelo aplicativo do Centro
de Mídias de São Paulo - CMSP
2.
Fazer a Leitura do resumo : Revolução Francesa – parte 1 ( ao
final deste anexo)
3.
Consultar o dicionário para palavras desconhecidas
4.
Consultar seu livro didático História Capítulo 4 – página 54 - A Revolução Francesa.
5.
Resolver as atividades abaixo.
Orientações:
A resolução das questões, participação nas
aulas on-line, tanto no aplicativo do CMSP quanto das enviadas pelo blog da
escola, farão parte do acompanhamento da aprendizagem. Também contará como
atividades propostas a participação na AAP de
português. As atividades deverão ser postadas
no e-mail marciareginagalvao@professor.educacao.sp.gov.br
- Todos os registros que vocês alunos (as)
realizarem, sejam das atividades ou da organização e roteiros de estudos
neste momento de isolamento social serão de extrema importância para o
acompanhamento do professor. Por isto conto com as realizações das
propostas de estudos e das atividades.
Esta temática será desenvolvida em duas
etapas . A Revolução Francesa parte 1 –
devido ao acompanhamento e a abordagem do tema ser extensa, conforme segue as
aulas do CMSP. Para responder leia o texto ao final sobre a Revolução Francesa.
Atividade 1.
Analise o
texto e a imagem a seguir para responder às questões:
“ A sociedade francesa antes da Revolução Em 10 de maio de 1774, o rei
Luís XVI e a rainha Maria Antonieta assumiram
trono da França, que passava por um momento de crise. A sociedade
francesa era composta por três grupos: o primeiro Estado (formado pelo clero),
que era responsável pelos aspectos religiosos; o segundo Estado (constituído
pela nobreza), que detinha o poder político e administrativo; e o terceiro
Estado (composto em sua maioria por trabalhadores), que sustentava os outros
dois grupos com o pagamento de impostos, ao mesmo tempo que era diretamente
afetado pelo contexto de fome e miséria.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo
Paulista.
a)
Descreva os elementos que
aparecem na imagem 1
b)
A caricatura está de acordo com o conceito de igualdade? Justifique.
c)
Analise a imagem e relacione-as aos ideais iluministas da aula
passada:
d)
Os 3 representantes da imagem representam a sociedade francesa.
Defina cada um dos Estados:
1º
Estado:
2º
Estado:
3º Estado:
Atividade 2:
Observe p mapa mental
e responda às questões a seguir:
a) Cite 3 causas da Revolução
Francesa:_________________________________
b)
Aponte os Ideais
Iluministas que constam no mapa mental
________________________________________________________________
c)
Como estava dividida
a sociedade francesa?
_________________________________________________________
d) Quais
eram os reis que estavam no poder antes da Revolução acontecer?
___________________________________________________________
e) Faça
um breve comentário sobre a Revolução
Francesa:____________
A Revolução Francesa é o acontecimento que inaugura
a Idade Contemporânea e institui novas perspectivas políticas que até hoje
exercem efeitos no mundo ocidental.
A Revolução Francesa, que
ocorreu no ano de 1789, é o evento que, segundo alguns autores, inaugura a
chamada Idade Contemporânea. Os historiadores do século XIX,
que fizeram a linha divisória da História, imputaram a este acontecimento o
caráter de marco divisor entre a Idade Moderna e a Contemporânea, por conta da
radicalização política que o caracterizou. Para se entender a Revolução
Francesa é necessário conhecer um pouco da situação econômica e social da
França do século XVIII.
Até o século XVIII, a França era um estado em que
vigia o modelo do absolutismo monárquico. O então rei
francês, Luís XVI, personificava o Estado, reunindo em sua pessoa os poderes
legislativo, executivo e judiciário. Os franceses então não eram cidadãos de um
Estado Democrático Constitucional, como hoje é comum em todo o mundo ocidental,
mas eram súditos do rei. O rei personificava o Estado.
Dentro da estrutura do Estado Absolutista, havia
três diferentes estados nos quais a população se enquadrava: o primeiro estado
era representado pelos bispos do Alto Clero; o segundo estado tinha como
representantes a nobreza, ou a aristocracia francesa – que desempenhava funções
militares (nobreza de espada) ou funções
jurídicas (nobreza de toga); o terceiro estado, por sua vez, era
representado pela burguesia, que se dividia entre membros do Baixo Clero,
comerciantes, banqueiros, empresários, os sans-cullotes (“sem
calções”), trabalhadores urbanos, e os camponeses, totalizando cerca de 97% da
população.
Ao logo da segunda metade do século XVIII, a França
se envolveu em inúmeras guerras, como a Guerra do Sete Anos (1756-1763), contra
a Inglaterra, e o auxílio dado aos Estados Unidos na Guerra de Independência (1776). Ao
mesmo tempo, a Corte absolutista francesa, que possuía um alto custo de vida,
era financiada pelo estado, que, por sua vez, já gastava bastante seu orçamento
com a burocracia que o mantinha em funcionamento. Soma-se a essa atmosfera duas
crises que a França teria que enfrentar: 1) uma crise no campo, em razão das
péssimas colheitas das décadas de 1770 e 1780, o que gerou uma inflação 62%; e
2) uma crise financeira, derivada da dívida pública que se acumulava, sobretudo
pela falta de modernização econômica – principalmente a falta de investimento
no setor industrial.
Os membros do terceiro estado (muitos deles
influenciados pelo pensamento iluminista e pelos
panfletos que propagavam as ideias de liberdade e igualdade, disseminados entre
a população) passaram a ser os mais afetados pela crise. No fim da década de
1780, a burguesia, os trabalhadores urbanos e os camponeses começaram a exigir
uma resposta do rei e da Corte à crise que os afetava, bem como passaram a
reivindicar direitos mais amplos e maior representação dentro da estrutura
política francesa. Em julho de 1788, houve a convocação dos Estados Gerais,
isto é, uma reunião para deliberação sobre assuntos relacionados à situação
política da França. Nessa convocação, o conflito entre os interesses do
terceiro estado e os da nobreza e do Alto Clero, que apoiavam o rei, se acirraram.
O rei então estabeleceu a Assembleia dos Estados Gerais em 5 de maio de 1789,
com o objetivo de decidir pelo voto os rumos do país. Entretanto, os votos eram
por representação de estado. Sendo assim, sempre o resultado seria dois votos
contra um, ou seja: primeiro e segundo estados contra o terceiro. Fato que
despertou a indignação de burgueses e trabalhadores.
A burguesia, que liderava o terceiro estado, propôs
em 10 de junho uma Assembleia Nacional, isto é, uma assembleia para se formular
uma nova constituição para a França. Essa proposta não obteve resposta por
parte do rei, da nobreza e do Alto Clero. Em 17 de junho, burgueses,
trabalhadores e demais membros do terceiro estado se declararam em reunião para
formulação de uma constituição, mesmo sem a resposta do primeiro e do segundo
estado. Ao mesmo tempo, começava um levante popular em Paris e outro entre os
camponeses. A Revolução se iniciou.
Em 14 de julho de 1789, a massa de populares
tomou a Bastilha, a prisão que era símbolo do Antigo Regime e, em 4
de agosto, a Assembleia Nacional instituiu uma série de decretos que, dentre
outras coisas, cortava os privilégios da nobreza, como a isenção de impostos e
o monopólio sobre terras cultiváveis. A Assembleia institui a Declaração de
Direitos do Homem e do Cidadão, que reivindicava a condição de cidadãos aos
franceses e não mais de súditos do rei. Em setembro de 1791 foi promulgada a
nova constituição francesa, assegurando a cidadania para todos e pressionando o
monarca Luís XVI a aceitar os seus critérios. Essa constituição previa ainda a
igualdade de todos perante a lei, o voto censitário, a confiscação das terras
eclesiásticas, o fim do dízimo, a constituição civil do clero, dentre outros
pontos. A partir deste momento, a França revolucionária esboçou o seu primeiro
tipo de novo governo, a Monarquia Constitucional, que durou de 1791 a 1792.
A ala mais radical da Revolução, os jacobinos (que haviam participado da
Assembleia Constituinte, sentando-se à esquerda do plenário e opondo-se aos
girondinos que se posicionavam à direita), defendiam uma ampliação da
perspectiva revolucionária, cuja proposta era não se submeter às decisões da
alta burguesia, que se articulava com a nobreza e o monarca. Os jacobinos
queriam radicalizar a pressão contra os nobres e o clero, e instituir uma
República Revolucionária, sem nenhum resquício da Monarquia.
Prevendo a ameaça que vinha dos rumos que a Revolução tomava, o rei Luís
XVI articulou um levante contrarrevolucionário com o apoio das monarquia
austríaca e prussiana. Em 1792, a Áustria invadiu a França e essa declarou
guerra àquela. A população parisiense, após saber dos planos do rei, invadiu o
palácio real de Tulleries e prendeu o rei e sua família. O Rei e sua esposa,
Maria Antonieta, tiveram suas cabeças decepadas pela guilhotina em 1793 e a
Monarquia Constitucional chegou ao seu fim no mesmo ano.
Com o fim da Monarquia Constitucional, houve também
a dissolução da Assembleia Constituinte e a Convenção Nacional
de um novo parlamento. O período da convenção se caracterizou pela forte
presença do radicalismo jacobino comandando a Revolução, momento que se tornou
conhecido como a fase do Terror (sobretudo
por conta do uso indiscriminado da guilhotina como máquina da morte). Nomes
como Robespierre, Saint-Just e Danton figuram entre os principais líderes
jacobinos. Foi neste período também que a Áustria e Prússia prosseguiram sua
guerra contra a França, temendo que a Revolução se espalhasse por seus
territórios. No processo de confronto contra essas duas monarquias, nasceu o
exército nacional francês, isto é: um exército que, pela primeira vez, não era
composto de mercenários e aristocratas, mas do povo de uma nação que se via
como nação.
Em 1795, a burguesia conseguiu retomar o poder e,
através de uma nova constituição, instituir uma nova fase à Revolução, chamada
o Diretório, órgão composto por cinco membros indicados pelos
deputados. Mas a partir deste mesmo ano a crise social se tornou muito ampla na
França, o que exigiu um contorno político mais eficaz, sob pena da volta da
radicalização jacobina.
Um dos mais jovens e destacados generais da
Revolução, Napoleão Bonaparte, era o nome
esperado pela burguesia para dar ordem à situação política francesa. Em 1799,
ao regressar do Egito à França, Napoleão encontrou um cenário conspiratório
contra o governo do Diretório. Foi neste cenário que ele passou a figurar como
ditador, inicialmente, dando o golpe de 18 de Brumário (segundo o calendário
revolucionário), e depois como imperador da França. O Período Napoleônico durou
de 1800 a 1815 e mudou o cenário político do continente europeu, ao passo que
expandiu o ideal nacionalista para várias regiões do mundo.
É pra copiar o texto,professora?
ResponderExcluir